sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PARABÉNS PARA LUZIENE LAURENTINO FERREIRA PELA CONQUISTA DA SUA APOSENTADORIA.

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº. 124, DE 10 DE JANEIRO DE 2012

A SECRETÁRIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS EM SUBSTITUIÇÃO LEGAL, no uso da atribuição que lhe é conferida pelo artigo 1º, inciso III, do Decreto 11.519, de 24.11.92, e tendo em vista o que consta do processo 28386/2011-2 - SEEC,

RESOLVE conceder Aposentadoria Voluntária por Tempo de Contribuição, com proventos integrais, a LUZIENE LAURENTINO FERREIRA, no cargo de Professor P - NI, classe “J”, matrícula 64.709-8, 30 (trinta) horas semanais, do Quadro Geral de Pessoal do Estado - Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC

SECRETÁRIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS EM SUBSTITUIÇÃO LEGAL

MAIS DUAS ENFERMEIRAS...CAMPO REDONDO/RN. PARABÉNS PARA ENZILLY E KAYLLA É SÓ ORGULHO



QUE A ALEGRIA DA FORMATURA HOJE, FIQUE PARA SEMPRE EM VOCÊS.
PESSOAS GRANDES SÃO AQUELAS QUE LUTAM POR IDEAIS, E HOJE NESTA FORMATURA VOCÊS PROVAM SER PARTE DESSAS PESSOAS.
O SUCESSO É DAQUELES QUE BATALHAM, E COM CERTEZA VOCÊS SÃO MERECEDORAS DESSE SUCESSO.
nPARABÉNS PELA FORMATURA.Mensagem de Formatura

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

AMIGO


Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.

É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração
e você não substitui por nada.

É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe...
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.

Ser amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam no tempo
e não se apagam mais.
Que ficam para sempre como tudo que é feito
com o coração aberto.

Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.

Carlos Drummond de Andrade
Amanhecer...

Olhe o dia amanhecendo e você vai sentir que,
em quase tudo, há anjos tecendo o alvorecer.
Uns são raios de sol que vêm descendo,
para iluminar o que de bom a gente sonha fazer.
Outros são canções suaves que quando em silencio,
a gente ouve em toda fonte que jorra,
em cada onda que bate,
em cada sopro de vento,
em cada silvo selvagem,
em cada bicho que corre,
em cada flor ao nascer.
Eles são fontes de energia e proteção,
presentes em seus planos, desejos, vontades,
em tudo o que o amanhecer inspira.
Só que é preciso fechar os olhos para ver,
e ouvir o coração dizendo que a gente é como gota d“água,
nesse mar imenso do universo,
com o poder infinito de transformar
o que é invisível em cores do arco-íris.
Acredite.
Cada manhã dá luz a um novo dia,
mas é você quem faz nascer a alegria.

Bom dia e tudo de bom!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ORIENTAÇÕES GERAIS DE MATRÍCULA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO ANO 2012

ORIENTAÇÕES GERAIS de MATRÍCULA
DA REDE ESTADUAL DE ENSINO
ANO 2012
15/12/2011
ORIENTAÇÕES GERAIS de MATRÍCULA
DA REDE ESTADUAL DE ENSINO
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 2
Palavra aos Gestores
A garantia do acesso à educação é direito constitucional, sendo a matrícula o mecanismo que assegura a entrada do estudante no sistema educacional.
O ato da matrícula supõe planejamento e organização por parte da escola. Exige, também, capacidade de mobilização da comunidade.
O estudante e a sua família devem sentir na escola um ambiente acolhedor, pois nela depositam a confiança para a formação e para a aprendizagem escolar. Orientem os estudantes e familiares a matricularem seus filhos nas escolas mais próximas de suas residências. Precisamos regionalizar o atendimento escolar. Além do mais, isso evita os conhecidos problemas de locomoção dos estudantes com o transporte escolar.
No RN temos o desafio da expansão do ensino médio, como responsabilidade principal do Estado. Temos, portanto, o desafio de ampliar a escolarização dos estudantes do campo, dos estudantes com deficiência e dos estudantes jovens, adultos e idosos que não estudaram na etapa infanto-juvenil.
Cabe, portanto, à equipe gestora da escola conhecer a sua comunidade, seus estudantes e questionar-se: será que todos que se encontram na idade escolar estão estudando? Será que todos renovarão a matrícula na escola para 2012? É tempo de avaliar o serviço prestado aos estudantes neste final de ano letivo. É o momento de confrontar as metas propostas no Projeto Político-Pedagógico da Escola com os resultados alcançados. É nossa responsabilidade mergulhar nas causas do insucesso escolar e do baixo IDEB do Estado. É preciso traçar novas metas, planejar bem o próximo ano letivo considerando o estudante em primeiro lugar. É nossa responsabilidade ampliar o atendimento e priorizar o sucesso escolar.
A nossa meta é expandir, mas uma expansão com qualidade. Assim, ofereça o melhor da sua escola à comunidade. Converse com a sua DIRED sobre formas de melhorar o seu trabalho na escola. O Governo do Estado do RN estará, no ano 2012, desenvolvendo um conjunto de ações com foco na melhoria na qualidade do ensino. Não é possível tudo de uma só vez, mas a população não pode mais perder o tempo sem estudos ou com uma educação de baixa qualidade. Devemos ir conciliando a necessidade da população com as nossas possibilidades, que já são muitas, apostando que juntos/as poderemos fazer mais e melhor!
Abra a sua escola à comunidade. O fluxo da matrícula deve ser contínuo, estando a matrícula aberta à comunidade durante todo o ano, pelo dever de ensinar e pelo compromisso em fazer aprender. Na atualidade, especialmente para os jovens e adultos, não há uma única entrada no ano letivo; há múltiplas entradas. A escola deve se organizar para este novo comportamento.
O planejamento e a execução do calendário de matrícula e do calendário escolar devem ser realizados, preferencialmente, em regime de colaboração com as Secretarias Municipais de Educação.
Apresentamos, a seguir, as Orientações Gerais para a Matrícula para o ano 2012.
Feliz Natal e um Ano Novo de conquistas.
Betania Leite Ramalho
Secretária de Educação do Estado do Rio Grande do Norte
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 3
CALENDÁRIO DE MATRÍCULA
 Matrícula das Pessoas com Deficiência
Estudantes com deficiência realizam matrícula antecipada: início em 18 de novembro de 2011
Todas as escolas da rede estadual de ensino devem assegurar matrícula para a criança, o adolescente, o jovem, o adulto e o idoso com deficiência.
No ato da matrícula deve ser solicitado à família do estudante informações sobre especificidades da deficiência, tipo de acompanhamento e o local extra escola onde o estudante é atendido; e o laudo médico também pode ser solicitado, se for o caso.
Matrícula Automática
Para os educandos integrantes da Rede Estadual de Ensino das escolas que não aderiram à greve: início no dia 26 de dezembro de 2011.
Para os educandos das Redes Municipais de Ensino concluintes do 5º. ano (caso a escola não ofereça os anos finais do ensino fundamental) e do 9º. ano: início no dia 16 de janeiro de 2012.
Para os educandos integrantes da Rede Estadual de Ensino que aderiram à greve: início no dia 01 de fevereiro de 2011.
Para os educandos egressos da Rede Estadual de Ensino concluintes do 5º. ano (caso a escola não ofereça os anos finais do ensino fundamental) e do 9º. ano, assim como do 5º período da EJA integrantes: início no dia 13 de fevereiro de 2012.
As escolas estaduais e municipais em que os educandos estão concluindo o ensino fundamental deverão encaminhar previamente os nomes dos estudantes para as unidades escolares que os receberão em 2012. A documentação de transferência será apresentada no ato da efetivação da matrícula.
Matrícula para Novatos
Para os estudantes que pretendem ingressar na Rede Estadual de Ensino, a matrícula será realizada no período de 23 a 29 de fevereiro de 2012, podendo continuar durante todo o ano letivo.
 Matrícula Informatizada
Até o final do primeiro semestre letivo, todas as unidades escolares receberão novos computadores, câmera fotográfica e scanner para realizar a informatização de matrícula dos estudantes, digitalizar sua documentação, bem como compor seu registro fotográfico, juntamente com o novo Sistema a ser implantado na rede, para o qual os Secretários Escolares serão capacitados.
Este processo será implementado de forma gradativa, de acordo com o calendário a ser divulgado em cada DIRED. Cada unidade escolar deverá registrar os dados das matrículas no SIGA-Educ (Sistema Integrado de Gestão Educacional). Caso a escola ainda não possua computador ou internet, deverá comparecer à DIRED de sua circunscrição para preenchimento dos dados da matrícula no SIGA-Educ.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 4
ATENÇÃO!
A falta de documentação no ato da matrícula, não impedirá o educando de ser matriculado, devendo a escola orientá-lo no sentido de obtê-la, no prazo máximo de trinta dias. Caso o educando não possua documentação, a escola poderá avaliar seu grau de desenvolvimento e matriculá-lo na série ou ano adequado. (Ver LDB Art. 24, Inciso II, alínea “c”).
A documentação é necessária, pois sem ela o educando não constará no Censo da Educação Básica.
Divulgação
As DIREDs deverão organizar Postos de Informações sobre as vagas de cada escola e utilizar estratégias de divulgação, em conjunto com os Diretores das Escolas, a título de chamada escolar, tais como: campanhas, visitas às famílias, faixas, cartazes, anúncios nos meios de comunicação, e redes sociais, entre outras.
Os Agentes Comunitários de Saúde são parceiros privilegiados para a localização dos analfabetos, dos infrequentes e evadidos dos sistemas de ensino, pois fazem mapeamento mensal da situação socioeducacional das famílias. Faça contato com o agente comunitário do seu bairro ou da sua comunidade.
Até dez dias após o início das aulas, a Direção das escolas enviará à Diretoria Regional de Ensino e esta, à SOINSPE – Subcoordenadoria de Inspeção Escolar, o número de educandos matriculados por etapa de ensino, modalidade, ano-série e número de turmas, conforme Plano de Matrícula. O número total de estudantes com deficiência deve ser especificado, contendo a idade, o ano escolar, o tipo e grau de deficiência.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 5
Matrícula nas Etapas e Modalidades da Educação Básica
Educação Infantil
Considerando as diretrizes da Política Nacional de Educação, a oferta da educação infantil (creche e pré-escola) é competência dos municípios, não devendo ser estimulada, em nenhuma hipótese, a matrícula nessa etapa de ensino, na rede estadual.
Ensino Fundamental de Nove Anos
Matrícula a partir dos 06 anos de idade completos ou a completar até 31/03/2012, conforme Resolução CEE Nº 02/2010, respeitando-se a orientação do MEC que recomenda o processo das matrículas por agrupamento etário: estudantes com 06 anos de idade no 1º ano; com 07 anos no 2º ano e com 08 anos no 3º ano. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1489 e 1483 – SUEF, ou suef@rn.gov.br
Ensino Médio
Para educandos que tenham concluído o ensino fundamental em qualquer modalidade, até o preenchimento do total de vagas disponibilizadas. Em caso de demanda excedente o estudante será encaminhado à unidade escolar mais próxima, diretamente pela escola. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1496 e 1430 – SUEM, ou suem@rn.gov.br
Ensino Médio Modalidade Normal
Dar prioridade aos educandos que tenham concluído o ensino fundamental e ainda não tenham o ensino médio.
Ensino Médio Inovador
Iniciada a implantação, em 2010, em 11 escolas de Ensino Médio, com perspectiva de integração do jovem por meio de atividades optativas mais atraentes para possibilitar uma inovação do currículo, a partir dos eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Há perspectiva de ampliação em 2012 para mais 18 escolas de ensino médio. A matrícula segue os trâmites normais, como em qualquer outra escola de ensino médio.
Ensino Médio Noturno Diferenciado
Implantado, em 2006, em 11 escolas da rede estadual de ensino, por meio do desenvolvimento de uma experiência de reformulação do currículo para o turno noturno, buscando uma educação que garanta a permanência do estudante na escola, seu desenvolvimento, sua formação para a vida, para o trabalho e para o pleno exercício da cidadania. A inclusão da escola no Programa é feito por adesão da equipe gestora e todo o corpo docente. Atualmente, o programa está implementado em 70 escolas. Há plano de expansão para mais 35 escolas em 2012, por meio do PAR. A matrícula segue os trâmites normais, como em qualquer outra escola de ensino médio.
Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Em 2007 foi disponibilizada a oferta em quatro escolas da rede estadual, oferecendo, além da formação geral, uma formação específica voltada para a educação profissional. Neste mesmo ano, foi inaugurado o Centro Estadual de Educação Senador Jessé Pinto Freire – CENEP, com a oferta da educação profissional na modalidade PROEJA e Subsequente. A previsão é que essa oferta seja ampliada no ano de 2012, por meio do Programa Brasil Profissionalizado e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, com cursos de Ensino Médio Integrado, cursos de Formação Inicial Continuada – FIC e Cursos Técnicos na forma Concomitante. As informações para a matrícula por escola e curso serão disponibilizadas no site da SEEC: www.educacao.rn.gov.br
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 6
Educação de Jovens e Adultos – EJA
1º ao 3º Período: Ingresso com 14 anos completos, conforme resolução CEE 01/2010.
Os estudantes que se encontrem no ensino fundamental (diurno), em fase de conclusão (8º. e 9º. anos), poderão terminar esta etapa de ensino no turno em que se encontram, se assim desejarem.
4º e 5º Período: Ingresso com 15 anos, conforme Resolução CEE 01/2010.
Ensino Médio/EJA: 18 anos completos na data da matrícula (matrícula semestral).
Atenção: Escolas que tiverem salas ociosas à noite deverão oferecer matrícula na EJA, no ensino fundamental. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1417 e 1421 – SUEJA, ou sueja@rn.gov.br
Educação Prisional – EJA
Os jovens e adultos privados de liberdade serão matriculados na própria unidade prisional vinculados às escolas da Rede Estadual de Ensino. A coordenação do processo da matrícula será de responsabilidade da Subcoordenadoria de Jovens e Adultos – SUEJA, em conjunto com as escolas envolvidas no Programa: Parelhas – CAIC-E.E. Poeta Celestino Alves; Apodi – E.E Prof. Antônio Dantas; Pau dos Ferros – E.E. 4 de Setembro; Caicó – CEJA-Senador Guerra; Mossoró – CEJA-Alfredo Simoneti e em Natal – E.E. Profa. Lia Campos.
Educação em Outras Instituições - EJA
Os adultos das unidades de saúde, fábricas e empresas diversas serão matriculados nas escolas da Rede Estadual de Educação, e atendidos no ambiente laboral. A coordenação do processo da matrícula será de responsabilidade da Subcoordenadoria de Jovens e Adultos – SUEJA, em conjunto com as escolas envolvidas no Programa.
Alfabetização de Jovens e Adultos - AJA
O Programa RN CAMINHANDO, desenvolvido em parceria com o MEC, prefeituras e ONGs, visa atender pessoas a partir de 15 anos que não possuem o domínio da leitura, escrita e cálculo. Os egressos do Programa terão vagas asseguradas nas escolas estaduais mais próximas de suas residências. Recomendamos ao gestor da escola que mantenha contato com o coordenador do Programa em cada DIRED para obter informações sobre os estudantes egressos do RN CAMINHANDO.
Educação Especial
Com base no Documento da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva- MEC/SEESP, o público alvo são os educandos com deficiência (visual, auditiva, física e intelectual), transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtornos invasivos do desenvolvimento, sem outras especificações) e educandos com altas habilidades/superdotação. Esses educandos devem ser matriculados no ensino regular, com atendimento educacional especializado nas Salas de Recursos Multifuncionais, em horário contrário ao da sala de aula. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1454 e 1452 - SUESP.
Educação do Campo
Considerando as dimensões do RN, na Educação do Campo existe uma diversidade que o caracteriza e merece uma atenção prioritária (ciganos, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas). Para atender a esta demanda em todas as etapas e modalidades da educação básica, se faz necessário adaptações com vista a adequar às peculiaridades de cada região. A permanência nas escolas deve ser garantida priorizando-se o acesso intracampo, evitando nucleação. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1420 e 1427 – NECAD, ou edu-campo@hotmail.com .
As escolas poderão oferecer a modalidade EJA nos níveis fundamental e médio, nos turnos diurno e noturno, desde que ofertem os respectivos níveis, na modalidade regular. Para tanto, deverá solicitar autorização à SOINSPE, via DIRED.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 7
MATRÍCULAS NOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE APOIO À EDUCAÇÃO BÁSICA
Mais Educação
Tem como objetivo oferecer aos educandos maior tempo de permanência na escola, propiciando-lhes aprendizagens significativas. A organização curricular se dá com os componentes da base nacional comum e da parte diversificada, além das oficinas de enriquecimento curricular; orientação para estudo e pesquisa; atividades de linguagem e matemática, artísticas, desportivas e motoras, a partir de eixos temáticos. Os educandos terão 03 (três) horas diárias de atividades pedagógicas, totalizando 15 horas semanais.
Foi implantado em 2008 e hoje atende 194 escolas estaduais. Para 2012, está prevista a sua ampliação para mais 156 escolas estaduais totalizando 350. As informações acerca das atividades do Programa deverão ser disponibilizadas pelas escolas aos pais dos estudantes no ato da matrícula.
Projeto de Correção de Fluxo
Para educandos com idade entre 13 e 14 anos, com defasagem idade/ano de escolaridade, matriculados no 6º e 7º ano do ensino fundamental. Após a matrícula, a escola fará a enturmação dos educandos, e enviará à DIRED a relação dos matriculados até 05 dias após o início do ano letivo. Informações sobre organização das turmas, matriz de habilidades, avaliação e transferência constam no manual de orientação própria do Projeto.
PRONATEC
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, destinado aos estudantes de 2º e 3º anos do ensino médio matriculados nas escolas públicas, oferecendo Cursos de Formação Inicial e Continuada e Cursos de Educação Profissional no turno oposto ao matriculado na escola, propiciando uma educação em tempo integral. As informações para a matrícula por escola e curso serão disponibilizadas no site da SEEC. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1432 – SUEP ou www.educacao.rn.gov.br
Escola Ativa
A SEEC, em parceria com o MEC e os municípios do RN, investe na implementação desta metodologia, em que o material didático e a organização do espaço físico da sala de aula enfatizam o processo ensino e aprendizagem, permitindo que o educando avance no seu ritmo próprio, promovendo também experiências de aprendizagem coletiva. Atualmente, 75 escolas estaduais são beneficiadas com o Programa, recebendo assistência técnica e material pedagógico para o desenvolvimento de uma práxis pedagógica dos 103 professores que atendem aproximadamente 2.124 estudantes, em classes multisseriadas. Em 2011 ocorreu em parceria com a UFRN a formação dos multiplicadores, técnicos das DIREDs. Para 2012, a previsão é de ofertar a formação dos professores das classes multianuais da Rede Estadual e a distribuição do material pedagógico. As matrículas nas classes multianuais deverão considerar as especificidades do campo.
 Programa Telessalas
Programa em fase de implantação, com o objetivo de reduzir a distorção idade-série/período junto aos estudantes do ensino médio e de EJA/médio, por meio de metodologia inovadora e do acompanhamento e monitoramento permanente das ações pedagógicas. O Programa acontecerá em três cidades pólos, atendendo 10.500 estudantes dos municípios de: Natal - Lagoa de Velhos, Maxaranguape, Parazinho e São Gonçalo; Mossoró - Guamaré, Pedro Avelino, Triunfo Potiguar; Pau dos Ferros – Cel. João Pessoa, Doutor Severiano, Encanto, Frutuoso Gomes, Luis Gomes, Marcelino Vieira, Paraná, Portalegre, Venha Ver e Riacho da Cruz. Os critérios e procedimentos para a formação de turmas dos estudantes destes municípios serão oportunamente divulgados no site da SEEC. Maiores informações nos telefones (084) 3232-1496 – SUEM e 3232-1417 - SUEJA.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 8
Organização das Turmas
Níveis /Modalidades Nº de estudantes por turma
Ensino Fundamental
1º ano 30 alunos

2º e 3º anos 30 alunos

4º e 5º anos 35 alunos

6º ao 9º ano alunos

Projeto de Correção de Fluxo 20 a 25 alunos

Ensino Médio 40 alunos

Ensino Médio integrado à Educação Profissional, Educação Profissional e Ensino Normal
40
Educação de Jovens e Adultos
EJA - 1º Período
30
EJA - 2º e 3º. Períodos
35
EJA - 4º e 5º. Períodos
40
EJA – Ensino Médio
40
Educação Especial*
Deficiência Mental (DM)
02 por turma
Deficiência Visual (DV) – cego ou baixa visão
05 por turma
Deficiência Auditiva (DA)
05 por turma
Obs.: Turmas que, após a enturmação, não atingirem o mínimo de 20 educandos, estes deverão ser distribuídos em outras turmas ou escolas próximas. Para os casos especiais devem solicitar a orientação da SOINSPE.
Esta organização de turmas está definida para a zona urbana, entretanto, para o campo pode variar de acordo com as peculiaridades locais, devendo ser submetido à análise da SOINSPE/Núcleo de Educação do Campo, por meio da DIRED.
* Resolução CEE-RN 01/2003. Nesses casos, de acordo com a referida Resolução, o número de educandos do 1º. ao 5º. ano reduz para 25 e do 6º. ao 9º. ano e o ensino médio, reduz para 35 estudantes/turma.
As DIREDs devem monitorar as escolas sob sua circunscrição durante todo o processo de matrícula. A formação de turmas em novos turnos e/ou modalidades de ensino deverão ser submetidas à análise da SOINSPE e autorização da SEEC.
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 9
O TEMPO NA ESCOLA
Ao mesmo tempo que encaminhamos o calendário letivo para o ano 2012, destacamos para o planejamento inicial:
27 e 28 – Jornada Pedagógica
A Jornada Pedagógica é um evento formativo realizado pela SEEC, em conjunto com as DIREDs e as escolas, no início de cada semestre letivo. O objetivo é estudar e debater temas atuais da educação pública, relacionados à melhoria da qualidade do ensino e a ampliação de permanência do alunado na escola, além de estimular a inovação da prática pedagógica, e de subsidiar o planejamento escolar.
29 - Planejamento Pedagógico
Recomenda-se aos professores e técnicos que realizem uma avaliação diagnóstica do ano anterior, analisando sucessos/insucessos e suas respectivas causas. Deverão considerar para o planejamento, o Projeto Político-Pedagógico da Escola - PPP, assim como o Plano de Desenvolvimento Escolar – PDE, como instrumentos de análise e avaliação dos conteúdos e metodologia de ensino, utilizados para o desenvolvimento de habilidades e competências.
01 - Início das Aulas
As escolas que, por motivo de ordem superior, ficarem impedidas de iniciar o ano letivo no dia previsto, elaborarão Calendário Especial, justificando-o até o dia 27 de fevereiro de 2012, que deverá ser examinado e, se for o caso, aprovado pela DIRED. Na seqüência, deverá ser, necessariamente, enviado à SOINSPE para análise e registro, bem como sua divulgação junto aos setores competentes.
O Calendário Escolar terá 200 (duzentos) dias letivos, divididos em 04 (quatro) períodos bimestrais, conforme disposições constantes no Calendário Escolar 2012. A escola deverá cumprir um mínimo de duzentos dias e (800) oitocentas horas de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado ao intervalo (recreio) diário e aos exames finais, quando houver.
Para cumprir os 200 dias letivos até dezembro de 2012, em função da greve de 2011, serão incluídos 10 (dez) sábados letivos.
São considerados dias letivos as atividades didático-pedagógicas desenvolvidas com vistas à execução curricular, realizadas por estudantes e professores.
É vedado à escola substituir os sábados letivos por: aulas no sexto horário, aulas nos feriados, aulas no contra-turno, planejamento, reuniões pedagógicas e reuniões de pais e mestres.
Orientamos que se adote uma metodologia diferenciada nos sábados letivos, tais como mostras culturais, gincanas e jogos interclasses, comemorações didático-pedagógicas das datas comemorativas, aulas-passeio, entre outras. Enquanto a escola não cumprir os duzentos dias letivos e os professores não cumprirem a carga horária dos seus respectivos componentes curriculares, não se dá por encerrado o ano letivo.
Os dias reservados ao Planejamento Pedagógico (PP) e Jornada Pedagógica (JP) não serão computados como dias letivos.
As aulas não ministradas em feriados locais, dias facultativos ou outros não previstos no Calendário Letivo, deverão ser compensadas mediante calendário de reposição, elaborado pela escola, submetido à apreciação da DIRED, que deverá acompanhar sua execução.
MARÇO
FEVEREIRO
DIAS LETIVOS
ATENÇÃO
Orientações gerais de matrícula – Rede Estadual de Ensino - 2012 Página 10
Os calendários letivos fruto de acordos entre as DIRED e as Secretarias Municipais de Educação deverão, previamente, ser submetidos à apreciação da SOINSPE.
O ano letivo de 2012 terá início em 01 de março, em função da greve de 2011 e, para garantir os 200 dias letivos, o calendário irá até dezembro/2012.
ACOMPANHAMENTO À FREQUÊNCIA ESCOLAR
A escola deverá, bimestralmente, analisar a frequência do educando e tomar medidas de prevenção ao abandono escolar, em parceria com o agente comunitário de saúde, a família, o Conselho Escolar e, se necessário, encaminhar os casos ao Conselho Tutelar.
O HORÁRIO ESCOLAR DEVERÁ ESTAR AFIXADO NO MURAL DA ESCOLA, acessível a TODA COMUNIDADE ESCOLAR, com informações por componente curricular/professor responsável e dia da semana.
FONTE:

Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC

MEC ANTECIPA RESULTADO DO PROUNI

Depois desse prazo, caso ainda haja bolsas disponíveis, será feita a segunda chamada de candidatos, prevista para 7 de fevereiro, com prazo para comprovação da documentação até 15 de fevereiro.
Espera – Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em fazer parte da lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda disponíveis.
O período para manifestação de interesse na lista irá de 22 a 24 de fevereiro. Ao fim desse prazo, serão feitas duas convocações dos integrantes. A primeira, a partir de 27 de fevereiro, com prazo para comprovação de documentos e matrícula de 28 do mesmo mês até 2 de março. A segunda, em 9 de março, com prazo de 12 a 15 de março.
Neste processo seletivo são ofertadas 195.030 bolsas – 98.728 integrais e 96.302 parciais, de 50% da mensalidade – em 1.321 instituições de ensino superior particulares, entre universidades, centros universitários e faculdades.
Ao final de seis dias de inscrições, o programa registrou a inscrição de 1.208.398 candidatos. O número supera os 1.048.631 inscritos do processo de 2011, até então a maior marca. Cada estudante teve o direito de fazer duas opções de cursos. Dessa forma, o número de inscrições chegou a 2.323.546. Criado em 2005, o ProUni já concedeu 919 mil bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.
Acesse a página do ProUni

domingo, 15 de janeiro de 2012

ORGANIZAR A ROTINA DA ALFABETIZAÇÃO


Antes de receber a turma de alfabetização, o professor deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita



Aos 5 ou 6 anos de idade, as crianças percebem mais claramente que existem outras formas de representar o mundo sem ser por meio de desenhos cheios de traços e cor. Descobrem, enfim, a presença e a importância da escrita, que permite a todos comunicar ideias e opiniões por meio, por exemplo, de cartas, bilhetes, notícias e poemas. Mas, para que cada um dos pequenos dê esse grande salto no aprendizado, é preciso que a atuação do professor no Ensino Fundamental de nove anos esteja ajustada a esse propósito.

O passo inicial é definir com antecedência as atividades que vão fazer do ano letivo um encadeamento de descobertas, cada uma delas mais desafiante que a outra. "O educador precisa ter uma visão geral do trabalho para prever em que ritmo as propostas de leitura e escrita vão se aprofundar ao longo do período", explica a professora argentina Mirta Torres, especialista em didática da leitura e da escrita.

Segundo Mirta, nesse planejamento é importante considerar que cada criança já está em processo de alfabetização. "Antes de irem para a escola, os pequenos tiveram contato com práticas de leitura e de escrita, com maior ou menor grau de espontaneidade, ao escutar os pais lerem histórias, ao folhearem livros ou ao verem adultos e outras crianças escreverem", pontua. O que muda é que na escola esse processo passa a ser intencional e sistemático, ganhando sentido e contando com a participação ativa de cada estudante.

Para chegar ao detalhamento da rotina semanal de uma classe de 1º ano, o educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados e com que regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender em que situações se lê e se escreve, para que se lê e se escreve e quem lê e escreve. "E não é necessário ter sempre novidades programadas. A continuidade dá segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos, amplia o repertório deles", explica Debora Samori, pedagoga e formadora de professores do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac). Um planejamento acertado contempla três tipos de atividade.

1. Atividades permanentes

São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem:

1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc.

2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc.

3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes com lápis e papel ou com letras móveis.

4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor.

2. Sequências de atividades

São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto.

3. Projetos didáticos

São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na elaboração de um produto final (um livro de receitas saudáveis para as merendeiras da escola, uma gravação em CD ou fita cassete com a leitura de poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um jornal de bairro a ser distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um semestre e ter ou não conexão com o projeto didático proposto para o segundo semestre. No primeiro, por exemplo, os alunos ouvem a leitura de poesias e decidem quais farão parte de um livro escrito pelo professor (que atua como escriba) e ilustrado por eles. A destinação da obra deve ficar clara. Pode ser o acervo de livros da professora, a biblioteca da escola, a família das crianças ou colegas de outra turma. No segundo semestre, uma proposta poderia ser a leitura pelos alunos de poesias que sabem de memória para depois serem declamadas em público em um sarau organizado por eles, reunindo os pais, os estudantes e a comunidade.

Avaliar sempre

Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem ser realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que vai trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo). Após essa distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas, dia após dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância no planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de duração, materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a passo.

Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma?

Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori.

A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho.

Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e compreender o que leem.



AVALIE ESTE ANO E PLANEJE O PRÓXIMO

Um balanço para decidir o que adicionar e o que deixar de lado no ano que vem

Beatriz Santomauro

NOVA ESCOLA

Ilustração: Mariana Coan

1 Formação profissional

A noção de que a carreira docente é só para quem tem um dom e está disposto a um sacrifício próximo do sacerdócio está muito longe da ideia de que essa é uma profissão como qualquer outra, em que é essencial estudar sempre e se dedicar, ampliando os conhecimentos aprendidos na formação inicial e mergulhando nas didáticas específicas de cada disciplina. Para que seus planos de aperfeiçoamento não amarelem no papel, comece listando o que pode ser resolvido no curto prazo: quais livros ler no próximo mês? Quais cursos priorizar no primeiro semestre? Como entrar naquela especialização no fim do ano?

Os passos variam conforme a atividade. Mergulhar nos livros que abordam sua área de trabalho ou em textos de pesquisas recentes exige apenas disponibilidade para ir atrás deles, comprando ou pedindo emprestado para colegas ou em bibliotecas. Ao eleger suas leituras, considere o tempo que você tem disponível, os objetivos que quer alcançar e se a obra é coerente com suas expectativas. "Para estabelecer esses critérios, trocar indicações com leitores experientes é uma ótima opção", sugere Gisele Goller, formadora da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo. Segundo ela, jornais, revistas e mesmo best-sellers devem estar na lista. "A ampliação cultural promove a aproximação com os alunos e permite trazer discussões atuais para a aula."

Em tempos de banda-larga, a tecnologia é uma grande aliada na formação. Usar a internet tanto para comprar títulos como para ler revistas e jornais é um caminho para quem não tem um acervo rico à disposição. Inscrever-se em grupos de discussão é uma alternativa para a troca de ideias para as aulas. Cursos de formação a distância são outra opção - olho vivo, porém, na qualidade pedagógica, na rotina de estudos e na qualidade do corpo docente.

No que diz respeito à formação continuada, vale refletir se ela tem ajudado a ensinar melhor ou se, ao contrário, tornou-se apenas uma cansativa (e obrigatória) maratona de atividades que pouco acrescentam. Se a realidade de sua rede permite, selecione o curso com base em suas demandas: quais conteúdos tive mais dificuldade para lecionar nos últimos tempos? Para avaliar seu desempenho, questione: o que aprendi nas formações neste ano? Estou no caminho certo? Qual deve ser meu próximo passo? Dividir essas inquietações com a coordenação pedagógica é fundamental para escolher a melhor opção. "Por ter uma visão do conjunto do corpo docente, cabe ao gestor orientar as trajetórias de formação de cada professor para garantir que as competências se somem e todos os alunos aprendam", afirma Gisele.

Se os cursos têm utilidade, as leituras passam a fazer parte da rotina e a troca entre os pares é constante, muito do árduo caminho já está percorrido. O desafio seguinte - nada trivial - é transpor todos os novos conhecimentos para o dia a dia da sala de aula. Tenha em mente que nenhuma mudança na formação se opera de uma hora para outra. "Quando um professor muda seu jeito de ensinar, ele pode ter dificuldades, durante um período inicial, para aplicar com segurança o que aprendeu. Por isso, é muito útil recorrer a parceiros mais experientes que possam avaliar se sua ação está adequada", explica a especialista.

Identifique quais atividades fizeram parte da sua rotina este ano
Ações
Sempre
Às vezes
Raramente
Nunca
1. Estipulei metas para melhorar minha
formação a curto, médio e longo prazos
2. Li ou reli um obra importante para minha
área de atuação
3. Busquei informações sobre as novas pesquisas em didática
4. Frequentei os cursos oferecidos por minha rede de ensino
5. Assisti a seminários, palestras
e congressos
6. Usei as ferramentas de ensino a distância para me aperfeiçoar
7. Fui assíduo nas aulas da faculdade, especialização ou mestrado
8. Utilizei, na prática, os conhecimentos adquiridos em cursos teóricos
9. Compartilhei sugestões com os colegas
sobre como melhorar o desempenho

Para seguir adiante
Bibliografia
O Construtivismo na Sala de Aula, César Coll e outros, 224 págs., Ed. Ática, tel. 0800-11-5152, 38,90 reais
Prática Educativa: Como Ensinar, Antoni Zabala, 224 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 53 reais

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UM PLANO DE METAS PARA ATINGIR EM 2012


Defina logo no começo do ano as ações que vão garantir a alfabetização, reduzir a repetência e acabar com a evasão. E descubra como a equipe gestora de três escolas alcançaram esses objetivos

Verônica Fraidenraich

NOVA ESCOLA

Um plano de metas para atingir em 2012. Ilustração: Bruno Algarve





Nesta época, em que a equipe gestora começa a pensar no planejamento de 2012, que tal preparar de vez a estrutura necessária para assumir esses desafios e garantir os materiais para que essas metas sejam alcançadas? Assumir esses compromissos e fazer com que eles se concretizem em um ano não é tarefa impossível. Quer ver? Em 2009, Amarildo Reino de Lima, então diretor do CEF 427, em Samambaia, a 45 quilômetros de Brasília, recebeu o título de Gestor Nota 10 no Prêmio Victor Civita por ter realizado um projeto para acabar com a distorção idade/série e, por tabela, com a repetência. "O importante é estabelecer etapas a serem cumpridas a curto, médio e longo prazo, que permitam um acompanhamento periódico e possibilitem ajustes ao longo do ano."

Problemas recorrentes exigem ações firmes e contínuas

A evasão, a repetência e a não-alfabetização no tempo correto são tão comuns no Brasil que têm estado presentes nos últimos Planos Nacionais de Educação (PNE). O que expirou em 2010 pretendia a redução em 50% das taxas de abandono e repetência, o que foi cumprido em parte: o abandono foi reduzido conforme o planejado, mas a reprovação aumentou de 11 para 12,1% no mesmo período. No novo plano que tramita no Congresso Nacional - e será o norte da Educação brasileira até 2020 -, o tema reaparece em estratégias relacionadas às metas de garantir o atendimento escolar para a população de 15 a 17 anos, sugerindo programas e ações de correção de fluxo por meio de aulas de reforço e estudos de recuperação.

A alfabetização continua sendo uma prioridade e reaparece no novo PNE com a mesma meta do anterior: ter todos os alunos alfabetizados até o 2º ano do Ensino Fundamental. Dados da Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização (Prova ABC) - feita pela primeira vez em 2011, numa parceria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com entidades da sociedade civil - mostra que apenas 56,1% dos alunos do 3° ano aprenderam o que era esperado em leitura e escrita.

Com esse quadro preocupante, o gestor pode resolver os problemas da instituição que dirige? Sim, pois existem informações para iniciar esse processo ao seu alcance. Afinal, as notas das avaliações feitas pelos professores e os dados de alunos reprovados e dos que abandonaram a escola estão nos arquivos da secretaria. "É preciso mudar o foco, deixando de ser a escola que ensina para se tornar a que garante o aprendizado", relata Priscila Cruz, diretora executiva do Movimento Todos pela Educação. "O primeiro passo é revisar o projeto político-pedagógico (PPP) e envolver toda a equipe no trabalho", diz Renata Frauendorf, consultora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

Para ajudá-lo nessa tarefa, conheça a experiência de três escolas públicas que priorizaram essas metas e as ações que você, gestor, pode discutir com o grupo e assegurar grandes conquistas em 2012.




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